Durante a Segunda Guerra Mundial Lisboa tornou-se a “sala de espera” para milhares de pessoas que aguardavam passagem para um porto seguro. Através da literatura e dos relatos deixados por estes refugiados, seguimos os passos perdidos na cidade durante este período.
Visita Guiada – Lisboa entre Refugiados e Espiões
O percurso inicia-se junto ao Marquês de Pombal, perto da localização do Hotel Aviz, na altura, um dos mais conceituados hotéis da capital. Cruzando a avenida encontramos as pensões, organizações de assistência, relevamos a política de acolhimento do Estado Novo e vislumbramos a sombra dos vários espiões que cruzavam a cidade.
Nos antigos cafés da cidade, como o Café Chave d’Ouro ou a Pastelaria Suiça, esperava-se por novidades da guerra e temia-se a presença de espiões de ambos os campos beligerantes. Também a ameaça da invasão de Portugal pelas forças do eixo, quebrou a normalidade na capital portuguesa, com diferentes monumentos e edifícios importantes a serem cobertos e protegidos no caso de um eventual bombardeamento. Diferentes personalidades internacionais visitaram Lisboa ou foram obrigados a permanecer na cidade durante longas semanas. Josephine Baker, Alfred Döblin ou Leslie Howard, entre outros, foram alguns daqueles que entusiasmaram, escreveram sobre a cidade ou chocaram os portugueses.
A nossa visita guiada de Lisboa entre Refugiados e Espiões termina junto ao rio Tejo. A cidade vista do rio, foi para muitos, a última visão da Europa antes de viajarem rumo ao continente americano.
Regularmente, a visita está agendada na História LX. Verifique o agendamento na caixa em baixo.