Ontem houve mais um dos Encontros ateístas e humanistas de Lisboa, desta vez com a exibição do documentário The nature of Existence seguida de uma conversa com o realizador via skype.
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O documentário é uma procura de respostas às perguntas que se colocam à humanidade desde que temos intelecto para nos questionar sobre a existência e o Sentido que a Vida pode ter. Essa procura é feita através de perguntas colocadas a diferentes líderes religiosos, cientistas e pessoas comuns. A pergunta conduziu a mais perguntas e a tão ansiada Resposta será, talvez, uma utopia.
De um modo geral, as respostas são tão diversas e tão contraditórias quanto as pessoas, as culturas e as religiões que foram abordadas o que nos leva concluir que a procura do sentido da vida só deve ser equacionada enquanto o sentido para o individuo. E houve mesmo quem tenha criticado o facto da pergunta ser colocada, porque ela própria não faz sentido.
O document
ário segue a tendência, visível nos últimos anos, em abordar questões religiosas ou tradicionalmente ligadas à religião sem pudor. Longe do tom corrosivo do Religulous ou The Root of all Evil?, a abordagem não é de confronto ou paródia, mas sim de colocação de perguntas, deixando as respostas falarem por si. A resposta e juízo final cabe a quem observa.
Há obviamente momentos de humor e até de ridículo – Os Christian Wrestlers por exemplo, são um óptimo exemplo daquilo que é só possível na América! – Ou as sucessivas perguntas feitas a um evangelista fundamentalista, levam-no a admitir a realidade da evolução.
Há também momentos de profundo encantamento como as declarações de Ann Dryan, a companheira do falecido Carl Sagan e, o momento mais extraordinário, as afirmações extraordinárias de uma rapariga de 12 anos que deseja ser presidente dos Estados Unidos.
O vídeo seguinte mostra, para além da minha inaptidão em filmar, um excerto da conversa com o realizador:
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