eReading

Sempre que mostro ou falo sobre o Kindle, a maioria das pessoas reage de forma negativa. “Gosto do cheiro dos livros”, “Gosto de sentir o papel”, “Nunca conseguiria ler assim, num ecran”.

A conclusão a que chego é que, ao contrário da maioria das pessoas, descobri que gosto mais de ler do que ter livros na prateleira. Nunca li tanto como tenho lido no último ano e deixei de acompanhar séries de TV para relaxar, optando por desligar o computador, a rádio e emergir na leitura. Confesso que tenho estado muito mais activa na leitura porque estou numa fase de ficção light e geralmente devoro dois ou três livros de ficção enquanto leio um de não ficção.

Nos últimos seis meses comprei apenas dois livros em versão física (não existe edição digital, são livros monumentais de não-ficção e que fazem parte da bibliografia de História). No último mês, adquiri legalmente a valor 0 uma média de 5 livros digitais por dia. Sigo religiosamente os meus feeds para apanhar livros gratis na Amazon, e tenho tido algumas boas surpresas!

Neste blogpost e neste artigo fala-se da alteração dos hábitos de leitura e também da pirataria. As editoras de livros enfrentam o mesmo grande problema que as companhias discográficas enfrentaram na última década. E enquanto existir preços como este pela versão digital (na altura em que escrevo 5$ mais caro que a versão em paperback), tenho a sensação que a situação não vai melhorar.